Social selling: redes sociais como aliadas das vendas

Plataformas como Instagram, Facebook, TikTok, LinkedIn e Pinterest (e muitas outras), além de conectar pessoas, também têm sido elementos-chave para aproximar marcas e clientes. Essa estratégia, chamada social-selling, tem como foco a interação direta entre empresas entre clientes no lugar onde eles necessariamente irão estar em algum momento do dia: as redes sociais. Ao utilizar essas plataformas para construir relacionamentos, as marcas podem transformar o enjamento em confiança e fidelidade do cliente.

Plataformas sociais ou de venda?

O papel ocupado pelas redes sociais no cotidiano da grande maioria das pessoas já é mais do que conhecido. São nelas que as pessoas se conectam (e reconectam) com outras pessoas, mas também consomem conteúdos e descobrem novos interesses. 

Neste cenário, propício à criação e restabelecimento de conexões, as marcas encontram um terreno fértil para cultivar relações duradouras com seu público. Isso acontece tanto com sua clientela fiel quanto com os recém-chegados, que podem ter conhecido a marca através de alguma postagem em rede social ou pela indicação de um influencer.

Profissionais com um alto Índice de Venda Social (SSI), métrica que indica o grau de eficácia na utilização de redes sociais para vendas, criam 45% mais oportunidades do que aqueles com um SSI mais baixo, aponta o LinkedIn. A plataforma ainda ressalta que eles são 51% mais propensos a atingir suas cotas de vendas. De fato, 78% dos vendedores sociais têm maiores índices de venda do que aqueles que não usam mídias sociais.

Redes sociais são ferramenta de compra para 72% dos consumidores

Nesse ambiente interativo e dinâmico, portanto, a estratégia de social-selling emerge como um nicho natural a ser explorado. O estudo Social Commerce 3.0, realizado pela Opinion Box, indica que 72% dos participantes utiliza as redes sociais como uma ferramenta de compra. Isso inclui não apenas a realização de pedidos diretamente pelas plataformas, mas também a utilização desses espaços digitais para a pesquisa e descoberta de novos produtos. 

Quando se trata de plataformas sociais preferidas para compras online, o Instagram lidera com uma adesão de 65% dos consumidores, conforme o levantamento. Em segundo lugar, o Google Shopping é a escolha de 56% dos usuários, enquanto o WhatsApp completa o pódio com 46% da preferência dos compradores, demonstra o estudo. 

Implementando o social-selling

É conhecimento básico que qualquer produto ou serviço se destina a álguem, ou melhor, a um grupo de pessoas que partilha algumas características elementares, dentre elas a dor que a solução oferecida busca sanar. Contudo, muitos profissionais acreditam conhecer seu público-alvo com base apenas no que eles acreditam ele gostaria. Por isso, é fundamental conhecer verdadeiramente quem são as pessoas que um negócio quer alcançar. O social-selling oferece uma visão clara das necessidades e desejos desse público, uma vez que promove não apenas o contato direto com ele, mas também se baseia em interações frequentes. 

Dessa forma, o fluxo frequente, e muitas vezes em tempo real, de dados e feedbacks é uma ferramenta valiosa para adequar a abordagem da marca e oferecer soluções que realmente ressoem com o público. Além do impacto nas vendas, essa proximidade também é uma maneira de fidelizar o cliente.

Construindo um perfil de sucesso: a base do social-selling

Um perfil nas redes sociais bem construído funciona como um cartão de visitas digital. Ele não é apenas uma representação da sua identidade profissional ou empresarial, mas também uma vitrine para a marca. Para maximizar o impacto, cada elemento deve ser pensado para refletir a essência da marca, criando uma verdadeira comunidade.

Otimizar as redes sociais não só atrai o público certo, mas também aumenta as chances de gerar engajamento. Isso pode ser feito de diversas maneiras, conforme o perfil de seguidores. Por exemplo, através da publicação regular de posts que incentivam a interação, como perguntas abertas ou enquetes.

Outra tendência em destaque, segundo a Opinion Box, é o live commerce. A pesquisa indica que 72% dos consumidores frequentemente se engajam em transmissões ao vivo. Desses, 28% expressam preferência pelo formato. Dentre este público, 45% efetivamente faz compras durante as sessões.

Uma presença online forte serve como um ponto de partida para a construção de relacionamentos significativos, gerar leads e, em última análise, aumentar as vendas.

Trilhando o caminho do engajamento à venda

Diante da gigantesca quantidade de marcas, perfis e influencers, engajar o público nas redes sociais pode não ser uma tarefa tão fácil. Para firmar-se nesse mercado, é necessário muito mais do que postar conteúdo genérico com regularidade. O diálogo precisa ser real.

A marca precisa ouvir as demandas dos consumidores e estar atenta às tendências que surgem nas plataformas, com especial cuidado para manter a coesão da sua mensagem e valores. De outra forma, ela será apenas mais um perfil entre tantos outros.

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