As mídias tradicionais ainda têm espaço na publicidade do século XXI?

Nos últimos anos, a internet roubou a cena da comunicação. Várias marcas e agências se debruçaram sobre as redes sociais, blogs e sites para promover anúncios, estratégias de inbound marketing e entrega de conteúdo em tempo recorde, com menor custo e maior propagação. 

Diante disso, há quem pense no fim das mídias tradicionais: TV, rádio, jornal, revista, mídia exterior etc. Ledo engano.

No passado, achou-se que o rádio eliminaria os jornais impressos. Depois, achou-se que a TV acabaria com o rádio. Na sequência, que a TV seria eliminada pela internet… 

Essa ideia de superação é natural. E representa muito mais o medo da novidade do que a tentativa de entender o brilhante movimento que a mídia off fez para se manter. 

A exemplo disso, as lojas físicas nunca deixaram de ser importantes para varejistas na geração de experiência, interação, e, com a ascensão do e-commerce, até na retirada de itens comprados on-line. 

A métrica da performance é a grande questão

O futuro das mídias offline é erroneamente associado ao fim dela. Na verdade, a expectativa do setor é que o fornecimento de métricas personalizadas sobre o desempenho dos veículos off seja capaz de resgatar a importância desse tipo de publicidade.

Sem dúvidas, as métricas de audiência usadas hoje, como critério principal para definir as ações de mídia de uma campanha, não entregam o entendimento do potencial das ações porque falam da audiência dos veículos da mesma forma para todos os anunciantes.

O ideal seria medir a eficiência das campanhas, de modo a permitir que cada anunciante visualize o resultado de seus anúncios em cima de seu negócio. Essa lacuna é muito bem suprida pela mídia on-line.

A mídia off sempre terá espaço e alcance diferenciado

Os meios tradicionais impactam uma massa expressiva de consumidores, atraindo bastante investimento publicitário dentro e fora do Brasil. A mídia off continua a capturar atenção. As negociações mantém os processos já conhecidos, mas dependendo do momento em que país estiver, os valores pelos espaços podem sofrer alterações favoráveis ou não.

Nesse momento, vale a pena investir nestes formatos quando o plano é propagar para longo alcance. E, em um futuro não muito distante, a mídia offline terá meios para produzir dados de performance por meio de uma tecnologia que não tarda a chegar.

Assim que as ações offline forem analisadas com métricas específicas sobre sua performance, as publicidades poderão explorar muito mais o tom das mensagens, além dos formatos, categorias, programas e horários que geram maior engajamento, ajudando a definir o investimento.

Esse futuro não será bom apenas para os anunciantes, pois os veículos poderão gerar muito mais resultados e as agências terão como entregar os relatórios de forma muito mais objetiva e realista. 

Ou seja, quando o “Analytics off” estiver em andamento, teremos uma revolução com os dados reais e exatos sobre a performance das campanhas off.

Mas enquanto essa reviravolta não chega, respire sossegado. A mídia off vai continuar existindo com todo enorme alcance que ela já tem. 

E aí, você topa um plano de divulgação off? Fale com a gente!

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