Sim, as marcas têm vozes. Mas não estamos falando de sonorização! Sabia que é possível garantir a coerência da comunicação em diferentes canais, mediante o tom de voz correto para proporcionar uma experiência mais autêntica? Inclusive, isso demonstra a capacidade de um negócio para se relacionar bem com o seu público.
Uma das abordagens que direciona o consumidor para uma concorrente que oferece a mesma proposta, por incrível que pareça, é o discurso. O consumidor moderno tende a dar mais atenção para quem “fala a sua língua” e oferece uma experiência mais real.
Para isso não existe segredo, mas sim, a técnica correta para estabelecer essa relação de proximidade por meio de uma identidade que seja facilmente reconhecida em qualquer canal da marca. É justamente isso que propõe a brand voice.
Por que isso importa?
Um artigo do Mundo Marketing afirma que o “brand voice é o coração e a alma de sua comunicação.” Isto quer dizer que vamos além de palavras e frases específicas. O que está em jogo é o tom utilizado e a sua forma de conectar com o público. Mais adiante, a publicação conclui que a “personalidade é uma alma única e autêntica e marcas com estas características apaixonam pessoas.”
Em outras palavras, isso significa que os consumidores compram produtos ou serviços porque se conectam em nível emocional com a marca, como efeito do neuromarketing. É uma forma mais profunda de fidelização, porém para alcançá-la há uma longa jornada.
Afinando a sua Brand Voice
Segundo a Rock Content, a criação da persona é essencial para saber com quem você está falando. Com a persona em mãos, será mais fácil dialogar com o seu público, adequando o discurso a ele. Em seguida, também vale pensar na brand persona da marca. Você pode ler mais sobre essas personas em outro post nosso clicando aqui.
É importante orientar a voz da marca dentro da linguagem dos canais onde ela estará presente, pois a mídia influencia no tom. Basta ver a diferença entre Linkedin e Instagram, por exemplo. Cada uma tem seu estilo. Portanto, atenção: vale ressaltar que voz e tom não são sinônimos.
Tom não é voz
Sim, existe uma sutil diferença entre voz e tom. A voz não muda, é consistente e define a personalidade da companhia. Já o tom é uma flexão emocional aplicada à voz, ajustando-a ao que será necessário para cada mensagem.
É como adequar o jeito de ser ao tipo de recado a ser passado. Basta pensar como sua marca anunciaria uma grande novidade ou como daria uma nota de desculpas ao cliente.
A tabela de tons
Considere elaborar uma tabela de apoio que orientará o estilo da linguagem. Para montá-la, estabeleça três ou mais características dessa voz, como por ex: passional, provocativa, acessível, estimulante e irreverente.
Em seguida, crie uma nova coluna descrevendo cada uma delas, cruzadas com outras duas colunas a respeito do que dizer e do que não dizer em todos os tons.
Essa organização é super prática funciona como um guia de comunicação para obter uma verbalização mais humanizada e uniforme entre os criadores de conteúdo.
Podemos te ajudar com a sua brand voice
Como você pode perceber, a tonalidade da brand voice vai além de palavras e frases específicas, refletindo o jeito e o carisma do seu negócio na tratativa com o público, transmitindo valores e sinalizando soluções para a sua audiência fazer uma boa escolha. Por esse motivo, pense e questione sempre se determinadas ações compactuam com a personalidade expressada em seus negócios.
Será que as pessoas se apaixonariam pela sua marca? Será que os consumidores procurariam o seu negócio não só pela necessidade, mas também movidos por uma conexão emocional?